Começou há exatos dois anos. Não. Começou antes. Com uma notícia, uma barriga a crescer. Muitos planos, mais ansiedade. Há exatos dois anos ela chegou. “Bubu”! O primeiro olhar através de uma pequena janela branca de hospital, ao som de gols no estádio ao lado. Nossa primeira menina. Linda! Um amor incrível e então, a responsabilidade. Padrinhos! Orgulho, medo. Tudo se mistura e se dissolve em seus sorrisos e primeiras palavras. Está longe. Outro país, outras línguas, outras “patis”... Mas nunca distante. (agora que eu conseguia te entender? Brincar, rolar na grama?)
O tempo, às vezes, não nos deixa expressar a saudade, o tamanho do amor. Os meios eletrônicos fogem e não a encontramos.
Hoje é o seu dia e ficarei com o pensamento nela.
Pra ser feliz sempre como já é. Para continuar chamando “Pati” e “Uy”.
Mas nem tudo é cor-de-rosa nesta responsabilidade. Há o azul-menino-homem.
Pouco depois, conhecemos “Rodrigão”. Não consigo chamá-lo de outro jeito. Assim me aproximo. Assim tenho a intimidade que sei que um dia aflora. Assim sou mais “sua dinda”. Me sinto assim. Ele também está longe. Mas nunca distante. Lindos olhos claros. Olhos que já demonstram sua perspicácia diante do mundo. Parece já estar pronto...
Queria acrescentar mais, ser mais. Um dia seremos. Um dia os quilômetros e milhas minguam e seremos amigos inseparáveis. Seremos confidentes. Seremos enfim nós.
Saudades, meninos!
Parabéns Bubu!!
(o final do ano nos guarda bons momentos)
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