quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

VINTE.E.QUATRO.DE.FEVEREIRO.DE.DOIS.MIL.E.DEZ

Me pergunto se entendo que o dia de hoje chegou. Não sei. Sei que cá estou, presente nele. Foi tão fácil chegar e é melhor ainda continuar. Não consigo ter exlicação, tão pouco lógica. Muitos perguntam e conferem se entenderam direito. Quinze anos? Sim. E então fazem contas. E quantos anos ele é mais velho que você? E quantos anos você tinha? Não casaram? Terão filho? São felizes? E isso é possível? Fico sem graça de confessar que sim. Me sinto degustando chocolate belga em frente a uma legião de famintos. Confessar amor e naturalidade soa falso. Mas deixo os olhos responderem sozinhos. Eles não mentem e ainda denunciam brilhos. E os toques do lado esquerdo ainda disparam e ainda existe a supresa e a saudade queima e o telefone toca muitas vezes ao dia, como meninos bobos. E me pego olhando e o flagro namorando. Sim, hoje faz quinze primeiros anos junto dele. E prefiro então não dizer mais. Palavras quebram sonhos travestidos de realidades. Prefiro o “passo a passo” sem perceber que estamos nos movendo. Nos apaixonar a cada dia pelo o que nos tornamos em cada tempo...

amo tanto e de tanto amar, acho que ela acretida”*

(sempre Chico...)

4 comentários:

Ruy Filho disse...

nunca fui um cara namoradeiro. não desses tipos que sempre estão acompanhados por alguém. Talvez porque eu não me interesse por 'alguéns'. nunca fui um tipo meio exemplar em relacionamentos. sou distraído, cansativo, chato e cheio de manias. nunca fui do tipo companheiro pra todas as horas. acordo sem qualquer fagulha de humor, reclamo sistematicamente do mundo e de mim mesmo. mas posso dizer-me, ao menos, ser uma coisa: apaixonado. e patricia deu a essa paixão um rosto perfeito de menina e mulher, de companheira e cúmplice. e agora são quinze anos olhando para os mesmos sorrisos. nesse tempo topo um conclusão se revelou. Como digo a ela, sempre, "é muito fácil gostar de você"...

lili disse...

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amor.
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olhos cheios d´água os meus.
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Anônimo disse...

Feliz por você, por vocês. Nada satifaz mais um pai que a felicidade, a realização de s/ cria. É claramente perceptível que, após 15 anos e apesar de muitas mudanças, vcs conseguem manter uma paixão, um amor da mesma maneira de 14 anos atrás. Vou continuar sorrindo, por muito tempo ainda, toda vez que pensar em vcs. Um beijo grande.

PATRÍCIA CIVIDANES disse...

Como é bom "ouvir" tudo isso...
ô pai... olhos como os da Aline agora... obrigada!