quinta-feira, 14 de maio de 2009

PRA MARTAR A SAUDADE

Quando ainda não usávamos a ajuda do Paintbrush, que dirá do Photoshop, o cartaz tinha que acontecer. Não era um problema. Papel na mão, isqueiro e vela na outra. A arte é do Sol (Gustavo Sol) – ele sempre gostou brincar com fogo! PRETEXTO PRA CARTARSE. Nossa primeira peça fora do colégio (nossa mesmo, eu também atuava... inacreditável...). Brotou em 1995 (eu com meus poucos 15 anos). O contato com Antonin Artaud. A histórica pré-estreia de Bacantes, do Teatro Oficina, no Arena de Ribeirão Preto. Resultado: Ruy largou o vestibular de medicina e deu no que deu! Montamos o espetáculo. Ruy, Sol, eu e mais Aline, Porto, Monica, Marcio. Depois tantos outros. Sandrinha, Bela, Samira, Paulo, Priscila... Um ano depois, um delicioso desafio jogado na mesa do Riveira por Helô Sales: fomos enfrentar a fria madrugada no Oficina e apresentar a peça ao Zé (Celso). “Vocês têm a virgindade necessária!”. Nosso pretexto virou segundo ato de PRA DAR O FIM NO JUÍZO DE DEUS, apresentado em 1996 no Oficina. Coisa demais para cabeças tão novas e vorazes... Mas tudo isso pra falar do cartaz...
[da esquerda para direita: Sol, Pat, Aline e Ri Porto.]

8 comentários:

Gustavo Sol disse...

Nossa Pat, esse cartaz é pra matar a saudade mesmo! Direto do túnel do isqueiro! Adorei seu blog! Até tornei-me um seguidor! Veja só! Por falar nisso, já sabe pra onde tá indo?

bjs e bons posts!

PATRÍCIA CIVIDANES disse...

Pra onde estou indo não sei.
Só sei que estou atrasada!!!
rs
Venha comigo!!! ;)
besos...
e boa essa nostalgia...
PAT

lili disse...

uau...pat...ñ sei se é pq estou de TPM, mas me de água os olhos!!!!
adorei tudo isso!!!!
beijosssss
e mais saudades ñ mortas!!!!!

Anônimo disse...

Confesso que era bem melhor ver minha filha atrás dessas doideiras(jazz, sapateado, teatro e etc), apesar de saber que ela não seria atriz nem dançarina, do que ve-la sem nada p/ fazer e tentada a usar drogas e outras péssimas companhias.(comentário de pai, né...me perdoem)
Eduardo

Ruy Filho disse...

que loucura q foi tudo isso... um início lindo! lembro das sessões de risadas na casa do porto, o texto perdido inteiro no computador da tua mãe, os ensaios no anfiteatro, as apresentações na sala do coc, a ansiedade no oficina, a apresentação junto com o oficina, o cavalo, a charrete, os fogos na unaerp e centenas de velas...
quanta loucura de um bando de moleque.
e a pergunta da sua mãe que não mais me abandonou: "vc sabe q vc é o único maior de idade, não é?"
beijos, meu amor

PATRÍCIA CIVIDANES disse...

Ah, Pai... adorei o comentário!!
E estou de pleno acordo!! ; )
Obrigada pelo apoio de sempre... sempre sem pressão, me direcionando, mas deixando eu mesma fazer as escolhas.

**

Aline, como sobrevivemos a tudo isso?? Como??? rsrsrs...

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Ruy, e que valentia a nossa em reescrever Artaud?? Ficou bom...rs
E viva a virgindade de quem não conhece o peso das atitudes!

Maria Helena disse...

com relação ao comentário do Ruy: não me lembrava de tê-lo alertado sobre a maioridade; deveria ter alertado mais sobre a responsabilidade por ele ser o mais velho e, como sempre, ser o líder - mas acho que não precisava! Ou precisava? Acho que não mesmo, pois ele se lembra até hoje. sinal que valeu. Tudo bem, ele sempre foi meu genro preferido mesmo (melhor, meu segundo filho). Mamy

PATRÍCIA CIVIDANES disse...

Mãe, mas de um comentário seu eu me lembro bem: "Ruy, você vai deixar a Patrícia sair vestida assim pela rua?". Acho que você questionava não o figurino, mas a falta dele! rs...
E como não me lembrar do seu telefonema para o Eugênio (Bucci) para saber mais sobre o Zé Celso...
Bons tempos...